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DIÁRIO DE BORDO DA VESTAL

  • Foto do escritor: Vestal
    Vestal
  • 31 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de ago. de 2024




Depois do lançamento do livro Devaneios Da Vestal, em agosto de 2022, textos novos estão em andamento, um bom montante, mesmo considerando que alguns são apenas anotações de ideias, registros de sentimentos vagos, que são guardados por um tempo, às vezes por muito tempo. Dentre eles alguns estão terminados, muito belos, escritos de pronto, geralmente no silêncio das noites insones.

As pessoas e as relações continuam sendo matéria prima dos textos de minha personagem, a Vestal, um alter ego nascido de uma brincadeira, que criou vida própria. Entretanto, o desejo de escrever um diário é antigo, vem desde o período da pandemia, em 2020, quando iniciei, mas compilei a ideia para entrar no livro como “Noites de Quarentena”.

Após o lançamento, um amigo muito atento sugeriu que os textos tivessem datas, o que seria interessante, não para os Devaneios, que são atemporais.

Comecei a esboçar “A Volta Da Vestal”, alusão ao disco “A Volta Do Boêmio”, de Nelson Gonçalves, de 1967, com uma capa azul emblemática, num ambiente noturno e um homem com um violão nas costas. Olhava aquele disco na infância, no meio dos discos de minha mãe, e me dava uma nostalgia estranha, que até hoje não sei explicar, aliás, tinha umas saudades inexplicáveis na infância, e umas tristezas também. O mais estranho ainda é que não lembro de uma única vez ter visto minha mãe colocar este disco para tocar, ela nem ligava para Nelson, não sei porque comprara seus discos.

Na volta da boêmia Vestal, a ideia do diário permaneceu, e será concebido agora, a partir de uma viagem de férias, muito desejada e planejada meticulosamente. Uma viagem solo e interior.

E por que escrever um livro em plena era de blogueiros e lives? Porque ler é uma viagem gostosa, você interpreta com seu olhar. Assim como as músicas transcendem, a leitura é capaz de trazer os avessos, e transpor para universos que podem ser somente seu.

Esse prólogo do livro foi escrito antes da viagem, os detalhes foram registrados diariamente, no calor da emoção, e na revisão foram ajustadas as gramáticas, mas mantidas as essências, no tempo presente. Diferente dos Devaneios, sempre na terceira pessoa, remetendo à personagem Vestal, os escritos se mantiveram na primeira pessoa, numa experiência crua e pessoal.

Desta vez não foi o notebook a me acompanhar, mas o bom caderninho e caneta, como na infância, que registrava a imaginação da menina ávida a contar tudo o que via no mundo, com seus desenhos, e hoje registra a aventura da mulher, desbravando o estado de Pernambuco (e um pouco de outros estados vizinhos), uma viagem cujo percurso foi o passeio.







 
 
 

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